Visando fomentar a criação do Plano Estadual de Cultura, teve fim na tarde de ontem uma oficina promovida pela Fundação Cultural do Piauí (Fundac) com a representação de diversos entes federativos, como o MinC (Ministério da Cultura). A ação percorrida durante dois dias buscou acabar com um dado negativo para o Estado, pois junto com o Amazonas e o Pará, são os únicos que não possuem a estratégia. Nisso, a iniciativa está pautada em três polos primordiais, são eles: o Conselho, o Plano e o Fundo. Versando para a atenção ao desenvolvimento da área, tal como a adoção de políticas públicas contemplativas.
Tomando como base essa missão, o evento buscou orientar os gestores na elaboração de um sistema estruturado, na forma como está estabelecido na legislação, de modo que o Piauí possa captar até R$ 6 milhões em recursos oriundos do Governo Federal. “Com o Sistema Nacional de Cultura implantado, os recursos federais vão ser passados via fundo nacional ao fundo estadual. Se não houver o fundo estadual implementado, as leis aprovadas na Assembleia e o sistema funcionando em todos os seus elementos, o fundo não vai receber os recursos federais e o estado vai sair prejudicado”, detalhou Rosimeri Carvalho, coordenadora do MinC.
A composição do Plano vislumbrará as manifestações locais, de modo que os artistas e produtores piauienses terão a possibilidade de participar da iniciativa. Agora, a equipe do órgão estadual almeja aflorar a ideia neste público. “As representantes do Ministério sensibilizaram os grupos setoriais que não estão informados sobre o Plano. Temos ações, manifestações, grupos organizados. A efervescência cultural do Piauí é enorme, mas ela não está direcionada, articulada e o plano, com certeza, vai servir pra direcionar essas ações”, relatou a coordenadora de pesquisa da Fundac, Guacyra Rêgo.
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